DELEITE 


O amor deperta nos sentidos,
suave e dócil como um canto
temores e pesares removidos,
coração despede-se do desencanto.

Alma que anoitecia, sem luz divina,
obstinada buscava adorável sentir;
deflagrada por desilusão que ensina
renascendo em juras a exprimir.

O desenho dos sonhos noturnos,
inflam na realidade assumida
cruzam em diversidade o gemido
esquecido de ruído de amor definido.

É o paraíso que desce no verso...
cantado em rimas, amor confesso
felicidade transparente, sem saudade
deleite supremo com intensidade.




 

Verdana Verdannis
Enviado por Verdana Verdannis em 23/02/2019
Reeditado em 19/04/2024
Código do texto: T6582430
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