LEMBRANÇA DE UM POEMA
Deixo de lado certas regras
Dispenso formas e convenções
E me atiro a escrever um poema.
Traço caminhos ora floridos, ora doridos
que me levem a ver de perto esses teus gestos,
esses teus olhos e essa boca
cujos lábios me enlouquecem de desejos.
Sigo desenhando e percorrendo trajetos
enquanto escrevo.
Sou incansável e perseverante nessa busca.
Lanço meu olhar para além do horizonte e
tenho a nítida impressão de que nossas vidas
já se cruzaram numa estrada de mão dupla.
Já não somos mais estranhos;
isso é fato.
No percurso, aterrisso sobre teu corpo
onde me permites ser múltipla,
saciando tua/minha sede de amor e carinhos.
Descubro que ao sentir tua pele na minha
e o toque de tuas mãos,
despertam em mim sensações intensas
que me deixam passível de
perder a lucidez.
Me realizas enquanto mulher.
Somos dois apaixonados de almas
igualmente sensíveis,
de lágrimas e sorrisos fáceis.
No entanto, sabemos que não devemos
perder o equilíbrio.
Usamos o nosso lado racional quando estamos
a ponto de nos desviar da sensatez.
E isso nos fascina ainda mais.
É possível que exista em meu ser
infinitos amores.
Amor cantado em canção,
Amor desenhado em versos ou poemas.
Amor inventado, desses que fazem valer a pena.
Amor de verdade, declarado com zelo e exagero
Amor que ama através das entrelinhas
de todos os lugares.
Amor que ama os detalhes, as minúcias
mais “insignificantes”
Eu sou esse amor que ama em poesia, porém, verdadeiramente e de corpo e alma.
Eu amo o amor que existe em ti!
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Gratidão... pela inspiração!
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