Minha Liberdade, Minha Sentença
Quarto vazio
um eco de solidão,
Olhos estáticos
despidos pela ilusão.
Mortas pelo passado,
embalçamados pelo silêncio
Noites agonizando no tempo
unindo medo e sofrimento
Tanto sofrer,
reflexo turvo de um amor
Indiferença ao viver.
Tudo nas mãos
mesmo valor do nada,
encenando no coração
desejos de tua morada
Embebedo-me do fel,
saliva envenenada.
Teu veneno
repousa em mim...
Ultrajando qualquer sentimento
indiferente a tua crença
Te ter, minha liberdade, minha sentença.