HOMEM DÓ, RÉ, MI!
Meio caído de lado
Tens muitas virtudes
Mas pouco tempo para lapida-las.
Na cabeça os pensamentos,
Sonhos, saudades.
As agonias de amizades,
Carrega-as no ventre
Entre as cinzas cidades;
Lugar escuro, onde sorve-las.
Nas paredes frias dos edifícios
Endireita-te! E faz teus compromissos
Deixa de dar trelas aos seus pensamentos omissos
Cala-te! E vem que teu patrão quer vê-lo.
Na amada encontra paz
Lhe faz em corpo-lar
Em sangue, lhe faz os fluidos
Que lhe fazem transporte
Para a ti, escapar.
A vida te edifica,
Os desejos te sustentam,
O outro te constrói,
Os sentimentos te usam,
O amor te destrói.