Alma
Se tão somente eu pudesse ser igual um passarinho,
Cantar em dias chuvosos, ensolarados,
Dias tristes, alegres,
Se tão somente eu pudesse ser amor,
Tão pura, nua, crua,
Fizesse da minha felicidade um Sol que ninguém apaga,
Há coisas que chegam para balançar toda estrutura,
As coisas não perguntam se queremos,
Nem sequer pedem licença,
Minha crença é maior, não estremece,
Quando tudo dói, tem coisa que constrói
Fazendo desabar minha imunidade ao sonho numa simples canção,
O tempo foi criando uma bolha de proteção,
Isolada, tão segura, no "comando" da minha vida,
De repente, algo estremece, aquece,
Luto, com bravura, não sei se é bem assim,
Ninguém leva meu melhor sem antes desaguar em mim,
Sou cuidadosa para comigo,
Não será qualquer pessoa que terá meu coração como abrigo,
Continuo lutando, cuidando de mim,
Me agarro em notas musicais encharcando o que sonhei,
Há de florescer o que tiver que ser,
O que não for, o tempo levará sem deixar nem lembranças,
Sou intensa com pé no chão,
Não é qualquer calor que me aquece,
Gosto das coisas fortes, bem vividas,
Desfrutar o que vem, mas não a qualquer preço,
Meu endereço é afeto, amor, o correto,
Não são as fantasias que criam raízes em meu coração,
Tenho a minha loucura secreta casada com a sanidade,
Vivo em outra dimensão,
Para mim só vale o que tem completude, sabor, cor, certeza,
Decisão, fusão, inteireza,
As vezes sou menina, sou mulher a maior parte do tempo,
O vento até pode me abalar, mas não me desestrutura,
Sei sair quando não há nada de mim,
Sei por começo e fim, e mais nada,
Sei me entregar somente ao que tem alma.
Se tão somente eu pudesse ser igual um passarinho,
Cantar em dias chuvosos, ensolarados,
Dias tristes, alegres,
Se tão somente eu pudesse ser amor,
Tão pura, nua, crua,
Fizesse da minha felicidade um Sol que ninguém apaga,
Há coisas que chegam para balançar toda estrutura,
As coisas não perguntam se queremos,
Nem sequer pedem licença,
Minha crença é maior, não estremece,
Quando tudo dói, tem coisa que constrói
Fazendo desabar minha imunidade ao sonho numa simples canção,
O tempo foi criando uma bolha de proteção,
Isolada, tão segura, no "comando" da minha vida,
De repente, algo estremece, aquece,
Luto, com bravura, não sei se é bem assim,
Ninguém leva meu melhor sem antes desaguar em mim,
Sou cuidadosa para comigo,
Não será qualquer pessoa que terá meu coração como abrigo,
Continuo lutando, cuidando de mim,
Me agarro em notas musicais encharcando o que sonhei,
Há de florescer o que tiver que ser,
O que não for, o tempo levará sem deixar nem lembranças,
Sou intensa com pé no chão,
Não é qualquer calor que me aquece,
Gosto das coisas fortes, bem vividas,
Desfrutar o que vem, mas não a qualquer preço,
Meu endereço é afeto, amor, o correto,
Não são as fantasias que criam raízes em meu coração,
Tenho a minha loucura secreta casada com a sanidade,
Vivo em outra dimensão,
Para mim só vale o que tem completude, sabor, cor, certeza,
Decisão, fusão, inteireza,
As vezes sou menina, sou mulher a maior parte do tempo,
O vento até pode me abalar, mas não me desestrutura,
Sei sair quando não há nada de mim,
Sei por começo e fim, e mais nada,
Sei me entregar somente ao que tem alma.