Desconhecido futuro
Perdi o controle
E comecei a voar
No momento em que deixei
Seus olhos
Os meus penetrar
Atravessei a ponte
Que desabava sob meus pés
Sem direito ao retorno
Era uma vez
E num teste confuso
O amor sobrevivia
As noites quentes
Aos dias de ventania
Na antena centralizada
De um peito superlotado de paixão
O radar da perdição
Rebelava-se incansavelmente
Morrendo a cada triunfo do amor
Em sua dor
Os erros gritavam
Buscando esperança
Nas entrelinhas da vida
Capturada pelos dias
Que se acumulavam
Construindo uma escada
Que dava para o infinito
Desconhecido futuro