Água da Vida

Nas trilhas perigosas que andei
Meu pote de água secou,
Tomava uma água que não matava a sede,
O salobro era tanto, que quanto mais água tomava,
Mais a sede aumentava,
Cavei poços, juntei forças,
Minha luta era matar minha sede,
Não era qualquer água que prestava,
E era tanta água a correr,
Mas nenhuma tinha o sabor que procurava,
Enchi meu pote de água,
Uma pedra o quebrou,
Foram tantos cacos jogados,
E em todos eles um pouco de mim ficou,
Até que apareceu o dono do poço da
Água Viva,
Tomei um gole só dessa Água,
E Glória a Deus, que essa
Água Viva me fortificou.
Meus cacos?
Ele juntou,
Minha sede?
Ele matou.
Te amo Água da Vida, que além de matar minha sede,
A minha vida de bênçãos encharcou!

Tua filha: 
Teônia Soares
Enviado por Teônia Soares em 18/02/2019
Reeditado em 18/02/2019
Código do texto: T6577986
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