Verdade
Se olhar profundamente em seus olhos, não verei amor a retribuir
Mas amor sempre lhe fora negado e não lhe existe um querer em sentir
Sentimentos cruéis e fora do eixo, por que​ sofrer se pode os inibir?
Talvez você seja mais feliz em seu egoísmo, sem medo de o amor lhe fugir
A cada mordida sinto seu desejo, pois de desejo você nunca se privou
Quentes noites de luxúria, o ardil em seu corpo corrupto se aflorou
Conheceste quem amara e nunca em uma delas se envolveu com paixão
Como beber o néctar doce e manter-se casto? Platonismo confusa ilusão
Um complexo de limitações e hipocrisia, é assim que define o amor
No entanto nunca viveste um em sua plenitude, desfrutando-se de seu ardor
Entrega sempre fora sua forma de viver, doce carpe diem de desordem e problemas
Sem dores, apenas sabores e satisfação, jamais sendo peão de emoções
Beijar-te sentir o ápice da liberdade, abrindo mão da razão e sanidade
Dos laços que criamos, nomeia-os inestimáveis momentos de verdade
Pois não a verdade mais real que a sentida, vivida e prazerosamente cultuada
Em seus olhos não existem emoções ou sentimentos, mas a liberdade do mundo.