Verdade

Se olhar profundamente em seus olhos, não verei amor a retribuir

Mas amor sempre lhe fora negado e não lhe existe um querer em sentir

Sentimentos cruéis e fora do eixo, por que​ sofrer se pode os inibir?

Talvez você seja mais feliz em seu egoísmo, sem medo de o amor lhe fugir

A cada mordida sinto seu desejo, pois de desejo você nunca se privou

Quentes noites de luxúria, o ardil em seu corpo corrupto se aflorou

Conheceste quem amara e nunca em uma delas se envolveu com paixão

Como beber o néctar doce e manter-se casto? Platonismo confusa ilusão

Um complexo de limitações e hipocrisia, é assim que define o amor

No entanto nunca viveste um em sua plenitude, desfrutando-se de seu ardor

Entrega sempre fora sua forma de viver, doce carpe diem de desordem e problemas

Sem dores, apenas sabores e satisfação, jamais sendo peão de emoções

Beijar-te sentir o ápice da liberdade, abrindo mão da razão e sanidade

Dos laços que criamos, nomeia-os inestimáveis momentos de verdade

Pois não a verdade mais real que a sentida, vivida e prazerosamente cultuada

Em seus olhos não existem emoções ou sentimentos, mas a liberdade do mundo.

Sueli Zubinha
Enviado por Sueli Zubinha em 18/02/2019
Código do texto: T6577951
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