UM DIA, UM ADEUS.
As palavras de cada canção que eu já ouvi, sempre vão ser um farol a me guiar pelas minhas incertezas, das certezas que achei certo, em alguns lamentos que eu vivi. Em que a cor e o tom que ainda continuava em aberto. Eu sempre tive uma “Estrela” no meu deserto, que foi fundido através de uma brisa de aço, e que se tornou esculpida no meu espaço, em concreto. Esse mesmo que me mostrava que você, sempre estava, bem perto, em todos os momentos desta distancia. Da tua infância, que me foi reduzida, da tua adolescência que a mim se fez perdida, até este estrelato, que embora eu, distante. Fez-se presente como os melhores momentos da minha vida.
Caminhei todo este tempo entre as gotas de chuva, sempre em direção ao pôr-do-sol, e mesmo quando andei perdido, encontrei novamente aquele farol, de tanta loucura, de uma água tão pura, com um limite já contido, mas, que nunca desisti da tua procura. Eu vou estar aqui a cada passo, bem no espaço do agora, do jeito que deveria ser encontrado um compasso, dessa letra musicada com uma nota sonora, de um sentimento a flor da pele presa no agora. E mesmo abraçando a tua ausência, você em mim, vai estar sempre em evidência.