Ramalhete
Pretendia compor um ramalhete
com lindas flores
que me lembrasse dourado palacete,
onde vivi ternos e memoráveis amores.
Sem nenhum falsete,
a melodia suave dos prazeres
ecoaria como um lembrete
a me recordar inesquecíveis olores.
Desisti de recompor a história
num feixe de rosas brancas, vermelhas e amarelas
e decidi guardar, somente na memória,
O viço doce da lembrança
sobretudo das mais belas,
exuberantes de encanto e esperança.
Roberto Gonçalves
Escritor
Escritor