NOVE ANOS DEPOIS, A FELICIDADE

DE: MARCELO GUIDO

EM: 18/SET/2007 – 05:42:33H

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EM: ITAPEVA DE MINAS/MG

HISTÓRICO: Nunca acreditei em um único amor nesta vida... E não creio... Há nove anos eu amava Patrícia de uma forma quase idólatra... Talvez eu não tenha notado seus defeitos, mas ela viu os meus... Família, religião e tudo o mais esteve entre nós e assim findou-se aquele amor... Ela se casou... E eu também... Nasceu seu filho Luan... E o meu amado filho Leon... Enfim, tudo caminhou para a separação dos destinos... Tomara que seja eterno até o fim dos meus dias...

 

 

“Mal viro as costas e você me trai com outra

Que tipo de amor é esse?

Embora nada tenhamos de físico, havia-se de respeitar o sentimento...”

Com estas palavras ela começou a encerrar um adeus

 

 

Que tempos depois entendi que se fulcrava em seus medos

Na covardia... Na abstenção ao próprio sentir...

E a dor se fez presente

A cada dia nestes últimos nove anos... E como chorei!

 

 

Baixinho por dentro

Encontrando em outras o prazer de momento

No álcool o alento que logo passava

A luz que mais ofuscava do que qualquer alternativa

 

 

Um casamento veio... Jurei dar amor

Cheguei a receber também

Mas as flores costumam morrer quando não aguadas

E o vazio tomou conta...

 

 

Até que um dia... Um algo que revolucionou

E alguém que transcende surgiu... Do nada... Mas com tudo

Era ela... A pessoa predestinada...

Uma profecia que se cumpria... Senti medo...

 

 

Quis lutar... Reneguei, em vão, o óbvio

Então me rendi... Entreguei-me ao sentimento sem temer

Um sonho que veio do sul... Pro meu coração

E para o leste, oeste e norte de minha vontade...

 

 

Provação, então, surgiu... Lágrimas que rolaram tais quais rios de sangue

Fortificando ainda mais com certezas dois corações geograficamente separados

A paixão se consagrou amor

Quiçá eterno, definitivo e possível...

 

 

Assim é minha saga... Quer ter final feliz

Tomara que sim

Pois um homem que tanto amou precisa merecer

        Acho que agora, impreterivelmente, chegou a minha vez...