Amor e ódio

O cheiro de tulipas não trazia calma ao coração

O relógio no pulso a todo instante era observado

Tudo muito quieto naquela estação

O coração palpitante quase em dor.

Foi a primeira vez que a vi

O andar que ia e vinha em contornos

No pensamento um pesar ou uma pressa guardada ali,

Foi à primeira vez, que aguardávamos nossos olhos.

Um destino estirado ao tempo

E não sabíamos por quanto!

O toque de chamada no celular, uma emoção ficava no ar

Mas o tempo, há o tempo! Este escravizou

O celular e o relógio o tempo parou!

Divide-se entre o amor e ódio

Onde termina um e começa o outro?...

Ao tempo, ao senhor tempo cabe o ofício

Na estação tudo agora mais quieto...

Riana Braga
Enviado por Riana Braga em 09/02/2019
Reeditado em 24/03/2019
Código do texto: T6571137
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