Amor e ódio
O cheiro de tulipas não trazia calma ao coração
O relógio no pulso a todo instante era observado
Tudo muito quieto naquela estação
O coração palpitante quase em dor.
Foi a primeira vez que a vi
O andar que ia e vinha em contornos
No pensamento um pesar ou uma pressa guardada ali,
Foi à primeira vez, que aguardávamos nossos olhos.
Um destino estirado ao tempo
E não sabíamos por quanto!
O toque de chamada no celular, uma emoção ficava no ar
Mas o tempo, há o tempo! Este escravizou
O celular e o relógio o tempo parou!
Divide-se entre o amor e ódio
Onde termina um e começa o outro?...
Ao tempo, ao senhor tempo cabe o ofício
Na estação tudo agora mais quieto...