O VERDADEIRO VERBO AMAR.

Permita que o farol das minhas lembranças andeje contigo, consinta que eu reacenda o meu facho de luz da esperança, e esse nosso lugar, nosso abrigo, se reacenderá com as suas guias brilhantes, junto ao portão dos navegantes, esse que um dia foi o nosso lar, e que agora já embarcou em viagens mais distantes.

Então um dia quem sabe, irei ficar te esperando, aquecido por um sol de tristeza, na certeza que um dia voltará a brilhar, na clareza desse caminho. Haverá horas tristes outras de paz, mas, jamais de incerteza, nesse que é o nosso lugar, e que irei esperar por todo esse carinho, mesmo sozinho, e na certeza, que nada mais irá nos separar.

Deixe agora, soprar os ventos da imaginação, para que ele possa conhecer os segredos da inspiração, assim como as ideias que se formam em calmaria, e que não te deixam perder a razão através dessa poesia, mas agora, deixe também sublimar o tempo que passeia pelo mar, e que faz soprar em pleno pulmão, pois isso sim, é que se chama Amor, dentro do coração.

O que pode ser uma fantasia ou uma vida real, pois nada se explica o que não for natural, essa procura que vem da loucura que se diz normal, e afinal, qual o mal que te espanta, que seca a tua garganta e que planta um temporal?

E dentro de alguns sonhos fracassados, emoldurados em uma pintura brilhante, e tão distante dessa nossa realidade, em um porvir assaz delirante, que no final das contas, tudo o que mais vai importar, é a tessitura constante, dentro de uma postura vibrante, que torna o nosso Amor mais estuante, que é o verdadeiro verbo “AMAR”.