NUMA MANHÃ DE ORVALHO

São quatro e dezessete

Eu uso meu canivete

Pra desenhar seu nome

No tronco de um carvalho

Foi numa manhã de orvalho

Meu amor porque tu somes

E se quer manda recados

Com seus peitinhos empinados

Saiu antes de clarear o dia

Abandonando nossa cama

Eu pergunto se tu me amas

Ou se teu amor é utopia

Pegou o avião em janeiro

Diz que agora em fevereiro

Vai desfilar na passarela

Passo noites sem dormir

Eu vou aí pra te aplaudir

Tu desfilando na Portela!

Escrito as 16:32 hrs., de 05/02/2019 por

NELSON RICARDO
Enviado por NELSON RICARDO em 05/02/2019
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