O VOO DO CORAÇÃO
Aquele vento que alisa seu rosto e vem. Libera sua alma e faz flertar com um sorriso.
Ó amor, Por que me martiriza?
Ó dor, Por que me enfraquece?
Nada é tão genuíno que não possa sentir e tudo é tão maciço que não consigo tocar.
Quão pequeno sou, mas não quero crescer e perder a inocência.
Quero um barco nesse oceano de amor.
Sem leme vago à deriva.
Aportei na praia vazia do coração.
No horizonte a alma latente.
Como andar léguas sem dar um passo?
O Ser alado me responde:
"Ergue suas asas"
E envolto pela brisa e plumas celestes o infinito se mostra:
Próspero e eterno.