O VOO DO CORAÇÃO

Aquele vento que alisa seu rosto e vem. Libera sua alma e faz flertar com um sorriso.

Ó amor, Por que me martiriza?

Ó dor, Por que me enfraquece?

Nada é tão genuíno que não possa sentir e tudo é tão maciço que não consigo tocar.

Quão pequeno sou, mas não quero crescer e perder a inocência.

Quero um barco nesse oceano de amor.

Sem leme vago à deriva.

Aportei na praia vazia do coração.

No horizonte a alma latente.

Como andar léguas sem dar um passo?

O Ser alado me responde:

"Ergue suas asas"

E envolto pela brisa e plumas celestes o infinito se mostra:

Próspero e eterno.

Demi Lopes
Enviado por Demi Lopes em 28/01/2019
Reeditado em 28/01/2019
Código do texto: T6561647
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