PRESSÁGIO DE UMA ILUSÃO
Vida minha, cinzelada no presságio da ilusão,
Amores em desalinho... mulheres desalmadas...
Calvário hediondo desta minha crucificação;
A dor que me dói foram certeiras punhaladas,
Ao meu já tão sofrido e dilacerado coração.
Ninfas ardilosas, em desejos e voraz sedução,
No amor quisera com uma delas me realizar,
Não percebendo mentiras sob hábil ocultação,
Tragédia vital que jamais pensei em aportar,
Canto o merencório, para chorar na desilusão.
Minh’alma pernoita a mais infeliz abjeção,
História de vida que me furto a relembrar,
Meus desejos de amor, foram todos em vão,
Até dos verdugos me abstenho em desejar,
Este infortúnio nefasto... minha abnegação.
Sendeiro atroz que me levou a esta maldição,
Não quero e nem posso, as derrotas explicar,
Atalhos estes que que trouxeram a apreensão,
Aos meus assíduos insucessos, a vida malsinar,
Experiências fatídicas... meu ser, minha razão!
Fracasso de um’alma em constante motivação,
Amores impossíveis... indignos de recordar,
Tristeza, minha fiel companheira de solidão,
Em profundos sonhos em que almejei acordar,
Quimeras idílicas! Fadário inóspito deste varão!
Riva. 029