Promessas... efêmeras?
Guarde um pouco de luz para mim,
Estou em um nó de tempo
Em tantas figuras de palavras
Sem movimento,
Sem tradução,
Por entre reflexos,
E uma lua cheia presa no céu
Enquanto uma escuridão implacável,
Penetra no meu ser
Fora e longe...
Estou dormindo?
Calafrios...
Alteram meu pensamento
Amenizando sentimentos
Mas palavras perdidas
Ecoam como uivos noturnos,
Raivosos...
Nesta vida ou em outra
Como resistir?
Em cada segundo da noite,
Que enchem meu peito...
Apavoram-me o coração de memórias,
Quando mais uma noite cai...
Incisiva,
Vez outra melancólica,
Em lágrimas pesadas,
Vidas distanciadas,
Palavras saem dos meus lábios,
Que tanto te beijaram
Por inúmeras promessas...
Efêmeras?