ESSA TUA ESTRANHA FORMA DE AMAR.
Eu já perdi as contas o quanto eu te esperei, chamei por ti tantas vezes, sem você me ouvir, alguns dias que parecem meses, sem a gente se curtir, eu queria sentir novamente a tua pele junto a minha, e assim te espero toda tardinha naquela mesa, com uma certeza imensurada dentro do meu coração, que nada escuto pela razão, pois não quero te ver voar além do meu chão. E tudo o que eu consigo fazer, é escrever sobre você que acaba virando uma canção, só falando de paixão.
Como eu queria estar preso há ti o tempo inteiro, pois nesse roteiro nem sempre o que me liberta me tira da prisão, já estou rouco de gritar e louco de esperar, que esqueço esse meu momento passageiro, o que é costumeiro eu programar a minha imaginação, até encontrar uma explicação que me tire desse cativeiro. Agora eu faço um esforço derradeiro, típico de um guerreiro para chamar a tua atenção, é como ser um braseiro na tua mão, sem te queimar, nesse teu Amor tão doce e agradável, que não é explicável, toda essa estranha forma de Amar.
Eu sei que esse Amor é como a luz do dia, já que ha alegria na nossa convivência, na nossa troca de confidencia, e na permanência a qualquer hora do nosso conhecer, e poder dizer que esse será um dos mais fortes amores, e que agora até poderia se ocultar atrás de mil rancores. Mas, a razão sabe ter juízo, mas é preciso se esconder da ilusão, pois essa tua voz rouca se fez silenciar, e agora essa luz a nos cegar de incompreensão, e aonde todos os nossos pecados, sem exceção, são todos passiveis de perdão.