PROIBIDO DE AMAR
Diante dessa saudade
Em papel branco e virgem.
Nunca foi minha...nunca foi!
A realidade de incomodar,
Negar-me um verso de amor
Desvirginando essa folha branca
Paginas que testemunharão
Eternamente...pra sempre,
O verso proibido de amar.
Por entre linhas um texto...surge,
Um vivo beijo imaginário...sinto,
Quase impenetrável desejo...acende,
Nos versos eróticos á recitar...vivo,
Entre uma e outras tentativas...resisto,
Um vazio teimoso á chorar...desisto.
Você de longe então enciste...eu,
Reconheço o fogo do desejo...minto,
Um artificio á nos enganar...saudade.
Penso, que és minha, mas um adeus!
Sua voz me és musica e acalanta-me,
Embora és só uma voz a me debochar.
Sua letra deixando-me mudo num poema,
Não sei que fim levou seus versos,
Não aguento mais ter que te procurar
Nas tantas repetidas palavras, não e adeus,
Não diga nada, se não tem solução,
Mas não mate esperanças nesse coração.
____Nillo Sérgio.
@poetadobalcao