PROIBIDO DE AMAR

Diante dessa saudade

Em papel branco e virgem.

Nunca foi minha...nunca foi!

A realidade de incomodar,

Negar-me um verso de amor

Desvirginando essa folha branca

Paginas que testemunharão

Eternamente...pra sempre,

O verso proibido de amar.

Por entre linhas um texto...surge,

Um vivo beijo imaginário...sinto,

Quase impenetrável desejo...acende,

Nos versos eróticos á recitar...vivo,

Entre uma e outras tentativas...resisto,

Um vazio teimoso á chorar...desisto.

Você de longe então enciste...eu,

Reconheço o fogo do desejo...minto,

Um artificio á nos enganar...saudade.

Penso, que és minha, mas um adeus!

Sua voz me és musica e acalanta-me,

Embora és só uma voz a me debochar.

Sua letra deixando-me mudo num poema,

Não sei que fim levou seus versos,

Não aguento mais ter que te procurar

Nas tantas repetidas palavras, não e adeus,

Não diga nada, se não tem solução,

Mas não mate esperanças nesse coração.

____Nillo Sérgio.

@poetadobalcao

poetadobalcao
Enviado por poetadobalcao em 22/01/2019
Reeditado em 22/01/2019
Código do texto: T6556520
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