Sobrevivente da arte
Enquanto vejo a fonte de água,
Lanço-me até a sua essência.
Trago todos os nutrientes poéticos,
Para que meu ser posso ter calma.
Inspiro-me com intensidade,
Percebo o quanto o mundo tira,
A possibilidade de perder as palavras,
Aumentando as chances se viver esquecido.
Isso, faz do poeta,
Um sobrevivente da arte.
Cujo coração se desbrava na linguagem,
O espírito em sua plena verdade.
Quem garante o tempo,
Começar a não correr depressa?
É esta a razão de se pensar…
Como ir além desta loucura?