PERENIDADES.
São perenes as manhãs setembro
O amor em nós transbordava ensejos
Vislumbravam-se realidades impares
Conspirávamos contra as fugacidades
São perenes as tardes de dezembro
De mágicas embriagadas certezas
De risos encantados de alegrias
Da esperança nos primeiros passos
São perenes as noites de todos os dias
Das fragancias de corpos em comunhão
Dos sussurros prenhes de promessas
Dos inconfessáveis loucos desejos.
É perene tua presença em mim
Ainda que o tempo queira mentir
Tua sombra encobre minha sombra
E abraça a minha essência-existencia