Ô, minha fulô
Se eu pudesse me conter com o teu cheiro sem te cheirar.
Se eu pudesse me conter com teu contato sem te abraçar
E se o doce do teu beijo eu tivesse sem te beijar, certamente deixaria por menos.
Sei que beijo tanto quanto cheiro e quanto abraço, apesar disso sufocar-te um pouco é disso que vive o meu amor louco.
Das fulô que nossinhô plantô fostes tu a quele me presentiô.
Se toda fulô é muito cheirada por abelhas e beija-flô, eu sou e enxame que te cheira e os beija que te beija.
Somente tu me fazes acordar e nesse amor meditar de tal ponto que o sono foge.
O mundo é grande e o jardim é repleto de muitas fulô, mas o teu cheiro e o teu mel supera o doce e o aroma das outras juntas.
Ave Maria!
Foi ela a fulô de São José, Ana a de Elcana, a mãe de Davi a de Jessé. De Lula dona Marisa e tantas outras mulé se afulorando no mundo pros home seguir com fé.
Teu cheiro é o perfume que aromatiza minha vida, o beijo o doce puro que adocica-me a alma, o abraço é fortificante pros ossos esmorecidos.
Ó, minha fulô!