Águas
A água que banhou seu corpo, invejo.
Rainha da água doce,
Veio se banhar no mar,
Talvez conhecer as sereias,
De água salgada e seu habitar,
Quem sabe, desencantar com o rio,
Passe a morar no mar.
As águas que te banharam,
Costumam os meus segredos guardar,
Se ouvires algo de ti,
Verdades peculiar,
Não se aflijas ó rainha,
Meus lamentos são para o mar.
Quantas lágrimas escorreram,
Só o mar pode enxugar,
Durante todo esse tempo,
Outro mar pude criar.
Este mar não inveja o rio,
Onde sorrisos pude deixar,
Talvez ele também chore,
Depois que tu o deixar.