Ostra
Ostra
Estive ali sempre à ti contemplar
Sonhei com o momento de ti tocar
Amor é dor sem alento
Fugia dos meus olhos em lágrimas
À minha felicidade comigo não estar
Era paixão ardente longe de ti um sonho
Perto sentia meu corpo queimar
Era tanto desejo, amor, paixão
Que não parava de sonhar
Por não poder ser teu já sentia definhar
Não estar nos teus olhos
Preso em teus braços
Sentir teu cheiro
Te tocar com meus lábios
Enquanto minhas mãos pelas curvas do teu corpo só à deslizar
Amor é um momento louco
É dor que desatina sem parar
Esse sentimento que carrego comigo és tão imenso
Senão for correspondido irá me ferir ou sufocar
Serei ostra com ele preso dentro de mim
À negação ou mesmo ignorar esse sentimento
Criará a pérola única
Meu coração será à eterna ostra
Com à pérola do meu amor
Que eternamente por ti vou guardar.
Ricardo do Lago Matos