Décimo Terceiro Andar

Nas bordas do sono

Acordei na noite

Em um sobressalto morno.

Como um soco ou um coice

Como o despertar de um sonho

Uma imagem me veio

Meu amor foi embora

E eu estava sozinho por inteiro.

Nos dias de hoje deslizes

Sem casa, sem teto

Com as nuvens ao vento

E os meus sentimentos

Em incontornáveis crises

Sentimentos perdidos

Na correnteza de um rio

Sob um céu infinito

Neste real finito mundo...coalhado

De sonhos...

Mares de braços e pernas

Escuros e frios.

Anjo de asas douradas

Você partiu

E levou partes de mim.

Foi um voo de andorinha

Leve como a brisa noturna

Você partiu minha rainha

E me trouxe o desalento

Mas eu ainda posso ouvir

Meu coração batendo

Neste exato lugar

Olhando a rua da varanda

Do meu prédio no décimo terceiro

Andar.

Queridos amigos e poetas com este soneto eu fiz um vídeo que postei no youtube fiz com mto carinho se puder faça-me uma visita vou ficar muito feliz,

http://www.youtube.com/user/processolento

alexandre montalvan
Enviado por alexandre montalvan em 14/01/2019
Reeditado em 26/05/2019
Código do texto: T6550770
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