É COMO VER A LUZ NO TEU AMOR.

Porque quando se diz “Eu Te Amo”, na maioria das vezes essa frase parece soar como falsidade? Essa tosca qualidade contida na sua essência e que se chama dualidade, dois princípios, duas grandezas, mas, poucas certezas. São como dois colibris em pleno voo pela natureza, um se preocupando com as flores que possa encontrar o outro em busca de um lugar, para construir o seu ninho, e cada destino tem o seu caminho próprio do que se vem buscar, pois é preciso decidir e não se deixar levar, porque é tudo que é preciso para se libertar, mesmo sabendo que pode não vai mais voltar.

A inexistência do Amor é como um labirinto, esse absinto em sensação de flores mortas, como portas trancadas pela solidão, ou um porão cheio de almas vazias, e algumas frases escritas com analogias, onde não dá para se descrever, pois é como inverter o que foi fácil dizer, sem fazer o mundo inteiro enfraquecer, pelo controle do coração. E só com palavras não basta para explicar, pelo medo de não compreender e não compartilhar, esse peso do tempo reescrito na memoria, com uma história escrita em um velho diário, que nada mais é que um ementário, que recrudesceu, com os segredos que não mais te pertenceu.

E ao olhar nos teus olhos é como ver a luz do teu Amor, que é um fogo abrasador, de uma intensa fogueira a me inflamar com o seu calor. Pois para o Amor nenhum espelho vai refletir os segredos do coração, nem vai existir uma poção magica de encantamento, nem um momento certo para um abraço, e sim vai delinear com um espaço infinito, como um grito de velamento, um fragmento de luz como poesia, seja noite ou dia, essa sinestesia que é a combinação dessa estrela que te fantasia.