BORBOLETA E BAILARINA

Amo-te, oh mulher,

de insuperável beleza,

és o esplendor da natureza,

pronta para o que der e vier.

Quero amar-te agora

entre os lençóis de seda,

percorrer as tuas veredas

com meus aguçados dedos,

descobrindo teus segredos.

Teu nome é suavidade

oh indecifrável divindade

da luxúria, espalhas tua libido

eriçando os meus sentidos,

os quais não mais comando,

pois na verdade já ando

mesmo que dissimulado,

por ti escravizado.

Venha para junto de mim,

oh minha estrela matutina.

Pois és, a um tempo,

borboleta e bailarina...

Ensaias um novo bailado,

nos sonhos da paixão,

envolves o meu coração

por ti apaixonado.