Doces Pesadelos
A tristeza não existe mais
A alegria nunca é demais
No nosso rosto aquela Briza
Fria e caseira
Subimos ao pico da montanha
Neve em volta
Num tremzinho escambalhado
Cada um num vagão
Que só cobre meio corpo
Descemos numa velocidade louca
Não ha freios a colina amaina.
As subidas e decidas são o breque
O vagão descansa
Nos dão um par de bicicletas
Com essas completamos o resto do passeio até o fim do caminho
E a Briza alegre se junta ao coração
Num coral de felicidade exuberante
A paisagem, a emoção, inexistência total
De tristeza
Chegamos ao vale e num pequeno chalé
Nos aconchegamos
A sopa grossa é a mais deliciosa
Do mundo. Nosdos olhares conversam
Amor
Nesse momento acordo entendendo
Que tudo aquilo era um sonho
Sonho de saudade
Sonho de sossego
Tempos passados que nunca voltarão
O pesadelo
É acordar
Descobrir que era tudo um
sonho de algo que foi
A realidade é amarga
Misturada com esse sonho de amor
É a formula ultimativa de um
doce pesadelo
Sonhar, amar, o pesadelo é
Acordar