Clarão do Dia

Escuro,

Um breu desértico.

O sol não brilha em mim,

Na noite, lua e estrelas,

Tiveram um triste fim.

Velas se apagam nesta escuridão,

Provoca o medo, raiva,

E uma total e vazia solidão,

Não há manhã, nem entardecer,

Tudo é sombrio,

Trevas não deixam nenhum brilho nascer.

E de repente você,

Com um olhar cintilante,

Perfurou o negrume,

Este, em mim, constante.

Consegui ver uma luz,

Que antes não existia,

Se acabaram as noites,

Trazendo o clarão do dia.

Charles Alexandre
Enviado por Charles Alexandre em 11/01/2019
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