Clarão do Dia
Escuro,
Um breu desértico.
O sol não brilha em mim,
Na noite, lua e estrelas,
Tiveram um triste fim.
Velas se apagam nesta escuridão,
Provoca o medo, raiva,
E uma total e vazia solidão,
Não há manhã, nem entardecer,
Tudo é sombrio,
Trevas não deixam nenhum brilho nascer.
E de repente você,
Com um olhar cintilante,
Perfurou o negrume,
Este, em mim, constante.
Consegui ver uma luz,
Que antes não existia,
Se acabaram as noites,
Trazendo o clarão do dia.