ACONCHEGO
ACONCHEGO
Nunca vou me acostumar,
Com a falta de teu carinho,
Fico horas a lamentar,
Não consigo viver sozinho.
Sinto a falta do teu cheiro,
Do aconchego na cama,
Daqueles banhos no chuveiro,
Que acendia em nós uma chama.
Ao lembrar corre uma lágrima,
A dor da saudade é demais,
Sentimentos que vem da alma,
Já não sei se aguento mais.
Às vezes ouço as tuas pisadas,
Sinto o perfume à distância,
Levanto não vejo nada,
Vivo a sonhar com a tua fragrância.
Levo a vida mesmo assim,
Só Jesus ainda me conforta,
Escuto o toque do clarim,
Abre-se no céu uma porta.
Fortaleza, 26/11/2018.