Mundo Morto

No agonizar da alvorada...o mundo

Se descortina

Abre as suas portas em agonia,

Um mundo morto

Expondo toda sua ruína.

Sensação de terrível

Impotência,

Preso na ausência pelo lado

De dentro

Ao som de anjos e suas trombetas.

Perdido em um ponto no centro

Percebendo no ar

Piruetas esféricas egocêntricas...

Pelo ego em desalento.

Quando olhos fechados

Não veem, mas expressam

Toda a amargura,

É o mundo

Amorfo e sepulcral

Estertorado em sua sepultura.

Quando a roupa que te veste

Já não serve de armadura e

Espelha uma triste figura

Alea jacta est.

Até parece que te deitas,

Como quem morre ou cala,

Como quem perde a fala...

A sorte esta lançada

Por um dado viciado

Como um natimorto em um mar gelado.

alexandre montalvan
Enviado por alexandre montalvan em 09/01/2019
Código do texto: T6546707
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