Quando ele parte
O amor sempre morre
num fim de tarde
em uma nesga de tempo
num rasgo de desilusão
entre lençóis...
Morre no silêncio das vozes
em ecos solitários
perambulando por praças
cinemas,ruas escuras
na inércia dos sentidos.
O amor morre restando
apenas o rastro de um
leve beijo nos cabelos
a imagem de suas costas
e o ruído doloroso
...da porta fechando.
(2012)
Encantada e grata ao poeta José Domingos
Quando o amor parte
inevitavelmente, deixa deixa para trás
Um enorme vazio em quem fica
Uma tristeza indizível
O amor chega sem avisar
Todavia,ele dá sinais de partida
mas,quem ama,não acredita
nega-se a crê que o amor se vai
Quando o amor se vai,tudo muda
em quem se ama-e em quem foi amado
São as nuances do amor
Nem sempre o compreendemos
Mas sempre queremos amar.