Sina
Vivo porque teu peito sua
e escorre fragmentos
de minha arritmia nua,
trespasso teus olhos negros
de meninices cruas
experimentamos segredos
de todas as vidas minhas e tuas.
Não choro por medos, não os tenho.
namoro os céus de tuas luas
que me iluminam as ruas
e me refletem nos olhos acesos.
Trazes o chão que meus pés já alcançam, a realidade dos meus risos e de minha paz que no teu leito descansam.