Moço velho

Recito apenas as manhas de minhas poesias

As vezes menino beliscando sílabas

As vezes moço rabiscando vírgulas

As vezes sou vezes por tentar tanto

As vezes nem sou eu jorrando emoção

E algo de lembranças no linho Branco das nuvens, renda das figuras da imaginação.

Moço velho na beira do rio

Pescando pecados que foram embora

Sorriso no canto da boca, um capítulo,

Um conto da minha historia.

Lá vai a água do ribeirinho,

Minhas emoções no caminho,

Belas damas, vestidos de linho

Acorda moço, jaz as letras

Rebuscadas no pergaminho...