ME ENCONTRO CARENTE DE AMOR.
Há se eu pudesse imprimir o meu Amor no teu coração, com uma profusão de cores dentro do teu peito acrisolado, com aquela nossa foto sempre lado a lado, sentindo toda a sensação de alquimia entre você e eu, através de uma melodia feita por pura poesia, e que se ascendeu em reflexão.
Tento fitar os teus olhos com o meu raio avesso, e quase me esqueço de que não sou um xis, e tenho apenas uma raiz como identidade, a brotar e atravessar os teus sentimentos em reciprocidade, essa verdade que não podemos esconder, pois somos frente e verso a nos interprender.
Somos como dentro e fora, com o poder de atravessar paredes no agora, ou uma diáfora em palavras a nos desvendar, onde por ora nada pode nos arrostar, e no delinear do teu contorno, faço o retorno pelo teu cheiro particular, esse bem estar de prazer desmensurado, que fica difícil controlar o descontrolado, que é o momento da razão e do querer. E todo lamento nos faz perceber que só nos resta a certeza, que a tristeza deixou o seu rastro passar, e que vai nos encontrar carentes de nos Amar.
Você é uma produção do meu pensamento, o meu momento eternal, o natural componente que a minha vida escreve sem usar correção, a provisão do meu juízo, o improviso do meu coração, é quando os meus olhos seguem os teus olhos ao te ver passar, até se encantar com a beleza que vem de você, e a certeza que na minha tristeza já não há mais um porque, vendo o nosso amanhecer, por todos os momentos que me refaço para te merecer, pois é assim que te quero, por todo esse teu jeito de ser.