De repente louvar-te é minha meta
Não quero ser poeta, nada quero
Que venha enlouquecer a minh’alma!
Prefiro o silêncio da tarde calma,
U’a noite sem desejos, eu espero...
Entretanto todo dia regenero,
Minha alma de desejos enlouquece,
E escrevo tantas rimas como prece,
Mil poemas de amor no peito gero!
Como posso resistir tua ternura,
Teu olhar, teu riso, tua alma pura,
Tua fé que me dá força pra jornada?...
De repente louvar-te é minha meta,
Não consigo esquecer que sou poeta
Quando estás defronte a mim — minha amada!