Solstício de Inverno

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Dedico este poema - com votos de FESTAS FELIZES e FELIZ 2019 - a todos e todas quantos visitarem esta página - e para todo o Mundo!.

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Solstício de Inverno

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Ritmos da Natureza

Ritmos da nossa vida

Onde a riqueza da Terra

é digna de ser vivida

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Solstício de Inverno

Longos segredos da noite invernosa

Despiram-te da ancestral plenitude

de magia milagrosa

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Mentiram-nos uma verdade

e voltámos-te as costas

Ficou mais pobre a Humanidade

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Eu ergo a eterna candeia

de chama pagã

A essa perene ideia

de que a Terra é minha irmã

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“Finda”:

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Eu sou devedor à Terra

E a Terra me está devendo

A Terra paga-me em vida

E eu pago à Terra em morrendo

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Nota: A quadra que compõe a Finda – encontrei-a no cancioneiro tradicional da nossa província do Alentejo.

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© Myriam Jubilot de Carvalho

Noite de 26 para 27 de Dezembro de 2018

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Myriam Jubilot de Carvalho
Enviado por Myriam Jubilot de Carvalho em 26/12/2018
Reeditado em 26/12/2018
Código do texto: T6535528
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