Ame de verdade
Liberdade e amor. Duas palavras que combinam muito.
Não há sentido em colocar em gaiolas, sejam de que tipo for, a pessoa que se diz amar.
Seja companheiro e esteja ali quando ela, a pessoa amada, quiser falar, quiser chorar. Não faça jogos, não finja não se importar. Mas a deixe livre, para permanecer simplesmente porque o quer fazer.
Não projete seus medos naquele que é o eleito de sua alma, não o meça com a sua régua, a menos que a sua régua seja a da confiança. Porque o amor é isso, é confiar na pessoa amada. Mas é confiar em si também.
Esteja sempre presente, de tal forma que ela saiba que pode sempre contigo contar. A tal ponto que se sinta segura em lhe confidenciar suas fraquezas e anseios. Mas saiba que ouvir não lhe dá o direito de julgar e menosprezar os seus sentimentos.
Se você conseguir ceder, às vezes, estará fortalecendo sua relação. Se ceder sempre pode ser que já não se importa mais. É esse é um sinal perigoso de se emitir.
Procure entender os desejos da pessoa amada. E vai perceber que pode realizar uma porrada deles. E vai perceber, ainda, que pode sentir muito prazer com isso.
Não importa o tempo que isso dure, uma vida ou alguns anos. Ame de verdade, seja livre e dê liberdade, sem negligenciar os cuidados que uma relação deste nível pede.
E não se permita, por medo de mudar, de abrir mão, ou de ficar sozinho, viver um quase amor. Pois o amor é de uma força infinita, não podendo, nem de longe, combinar com o quase.