- A moça triste! / - Fui embora! (Duas declarações de(s)amor)
- A moça triste!
Você não sabe ao que leva a minha tristeza,
Foram tempos de delicadeza que se foram no vento.
Pensava que era feliz e vivia a sorrir de tudo!
Gostava do moço da esquina e tarde descobri o engano.
Ele bandeou-se para um lado obscuro de vida mundana,
Deixou-me na saudade e com um peso no pensar.
Eu confesso que amar era pouco no meu entender,
Ele achava que nada sentia e que eram frias as atitudes,
Quis mostrar que nada tinha de errado, mas, ele desconfiava.
Sempre achando que nada havia de certo no meu comportamento,
Um dia de grande tristeza na faina cansativa coisas horríveis e dores,
Afinal sou um ser humano e que tem os seus dias que não são nada.
Disse-me palavras rudes e partiu na poeira da estrada e nem um adeus!
Assim o que me resta e ficar na minha tristeza e achar que ele voltará!
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- Fui embora!
Sempre pensava que eras a mulher cheia de tristezas.
Foi meu engano, assim pensar. Tudo era felicidade escondida.
Havia em ti uma censura na minha conduta isso não era bom.
Achavas que amava escondido uma mulher mais velha. Nada contra.
Não era assim o meu procedimento, sempre fui sincero e atencioso.
Importava com seus dias e suas atitudes descontroladas fingia não ver.
Seu temperamento não era normal para uma jovem mulher e bela.
Dava carinho com as minhas frases amorosas e flores lindas,
Não sentia a contra partida dos meus afetos dispensados nas noites.
Bandear-me para os braços das mundanas foste tu a causadora.
O homem gosta de dar carinho e receber faz parte do jogo do amor.
O que fizeste para segurar perto de ti se não davas atenção e carinho!
Só me restou seguir o caminho que se desenhou no meu viver e seguir.
Hoje distante de tudo só posso dizer-te, não me espere. Não voltarei!
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