SONATA AO LUAR NA CORTE
O som abafado vindo,
Anunciando
Instantes de idílio,
Todo amor sorrindo,
Mas chorando
Acordes de brilho.
O brilho de seus olhos e joias:
Não passo de um arariboia!
Declaro amor, declaro,
Ainda que em noite, ao luar
Mais do que visão, o faro,
Os sons no eterno propagar...
Observo-lhe o busto no decote,
Está onde não posso, no camarote...