O Sol Dourado das 18:00 (Agora estou sem manhã)

Escrito em 19-20-21-26/11/2018

Reconheceria teu rosto

Em qualquer outro lugar

Pois fogo que é posto

Teu não vai apagar

Tuas labaredas confundem-me

Lambem silenciosamente

A quem a ti teme

Este está contente

Com teu semblante cálido

E sedosos fios dourados

O mundo, pálido

E eu, desesperado

A primavera, modesta

Tua psicodélica farda

A amenidade desta

E o verão que aguarda

Me acenda com a tua paixão

Queima meu corpo e minha vista

Me ame sobre o chão

Meu doce imprevisto

Mas agora já é de noite

E foi-se embora o meu Sol

Mas não sou satélite

Sou seu girassol

Eu a perdi na escuridão

Permaneço então lânguido

Saudoso espero então

Teus raios vívidos