Uma melodia reflete a dor...

Há pensamentos serenos,
Esses permitem o viver ao olhar perdido,
Outros revoltos em demasia
Que em caminhos entrega a face a angustia;
 
Por onde caminhamos?
Onde paramos e onde nos encontramos?
 
Há presságios que envolto aos sonhos
Faz a alma enxergar além do vulto visto no despertar,
Somos fracos com raízes prematuras
Que não sustentam a fala quando o calar seria sensato,
 
Ouvir sem gritar soltando o fôlego que maltrata
É despejar o ego sem permissão da alma cativa,
Silenciar o sopro que ofega a palavra que cura
É apenas refletir sem sentir a áurea que se eleva,
 
Não há razão no corte que não cicatriza,
Nem reflexão ao arpão que penetra a sensibilidade ao escrever,
Há apenas mistérios,
Ao deparar o silêncio daqueles que se comparam aos justos,
 
O que somos em nossa essência?
 
Somos o pássaro peregrino que em buscas diárias
Coletam pequenos talos para seu ninho?
Ou o pássaro sorrateiro que herda o ninho pronto?
 
Somos coxos com membros perfeitos?
Ou apenas fingimos para o alheiro ser cego aos nossos defeitos?
Nada se faz sem a permissão da vontade,
Somos nosso reflexo diante de nossa própria escuridão,
 
Se faça a luz aqueles que mentem com desordem de aleive,
Esses são os que matam a terra,
Esses são os que permitem que a luz se esconda na escuridão.
 
J Lucivan Almeida
Enviado por J Lucivan Almeida em 22/12/2018
Código do texto: T6532809
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