Olhos verdes
Depois do breu
Vejo a luz em seus olhos verdes,
Nas voltas do caminho perdido encontro em você o deleite,
O sorriso tranquilo
E a vida me dando você como presente.
Deito na varanda e vejo a lua sem lágrimas,
Livre das nuvens e do que a amarga.
Vejo-a em quarto crescente:
Metade visível e na outra você regente.
Em ângulo reto o sol e a lua enamoram sem sofrimento,
Sem ardil, desesperança ou tormento.