Fim de quem ama
Tua boca é a minha metáfora
A forma que fui rebaixada a uma reles apaixonada
Que do nada
Voltou para sua redoma
Eis a vida
Eis a amargura
Fim de quem ama
Seu processo osmótico acabara
O portal da magia se findara
Tu não passas de mais um conto de fadas
Que se dera nas pressas
E acabara da mesma maneira
Da minha visão plena do seu sorriso que me encantava
Só me restara essa mísera redoma fechada
Que não há sol... nem chuva
Há apenas solidão ávida
E um sentimento de derrota
Tudo se acabara
Novamente se repetira
Eu nem me dei conta
Foi de pressa
Você indo embora
Quando eu ainda sonho com tua boca
Que miséria
Triste tormenta
De uma simples apaixonada
Eis a vida
Eis a amargura
Fim de quem ama
Como disse os poetas
Que sobre amor escreveram cartas
e poemas
E puseram a dor da perda do amor da suas vidas
Eis a vida
Eis a amargura
Fim de quem ama
A lágrima que jorrara
Quando meu coração te perdera
E eu não te achara
E os pingos salinos que caem por tua causa
E meu corpo que reclama da tua falta
Eis a vida
Eis a amargura
Fim de quem ama