Lágrimas à lua
Lágrimas à lua
Um dia fui amor !
Experimentará o doce sabor da felicidade
Um dia fui aflição !
Experimentará o amargo sabor das lágrimas
Que deixará meus olhos rasgando minha face
Pela imensa dor no meu coração,
Lágrimas à lua testemunha do nosso amor, dor e desolação
Pois o mesmo sentimento contido no meu peito
Era o mesmo que gritará dentro de ti meu amor
Pela distância entre nossos olhos quiçá abandonará o coração
Eu experimentará toda à maldade desse mundo
Quando meu amor, meu primeiro amor, pra longe de mim à levará
E ela chorará, pois às lágrimas dela e às minhas à lua contará em silêncio
Naquele momento era insano sentir tanto amor algo tão puro
Contudo à vontade de adultos meros algozes da nossa felicidade
Numa única decisão contemplará nosso amor, toda aquela paixão !
Como impróprio ! Algo sem permissão !
Falarás Não ! Não deverás ficar juntos esse amor Não !
Acabará meu mundo !
Roubará meus olhos !
Minhas pernas !
Quis gritar nem tínhamos mais chão,
Com peito aberto coração lá contigo
Comigo apenas o amor, lágrimas e aflição
Não tocará mais teu rosto nem sentirá tuas mãos
Fechará os olhos pra sentir teu abraço,
Não virá mais teu sorriso !
Nem ouvirá me chamar mais de nego, palhaço, amor
Longe um do outro nos mantiveram por maldade
Vaidade talvez por não entender o amor
Por existir dogmas e barreiras nas coisas do coração
Contudo não importa à distância ou tempo,
Jamais vão arrancar o amor verdadeiro enraizado no meu coração !
Ricardo do Lago Matos