VOO DE PARA QUEDAS
Com a raiz de pitangueiras
Mais a folha das parreiras
Eu tomo meu chá da tarde
Sob o mormaço a dar com um pau
Desse verão muito mau
Calor por de mais que arde
Vou pra águas do Guaíba
Que descem forte lá de riba
Eu voo de para quedas
Passando perto do céu
O vento leva meu chapéu
Pousando em cima das pedras
Minha nave voa alto
E a mariposa do asfalto
Lá em baixo a minha espera
Nossa nobre comemoração
Pelos assuntos da paixão
Em final de primavera!
Escrito as 15:06 hrs., de 14/12/2018 por