O AMOR EXPLICADO...
E, no se querer explicar
O amor, urgente e salutar,
Muitos ficarão surpresos,
Assim, meio que, indefesos...
O amor rasteja, anda e corre,
Em conseguir o que lhe console,
Sobe e desce ladeiras íngremes,
E se ajusta a todo tempo insípido...
Escala montanhas facilmente,
Atravessa vales num repente,
E no remanso da pradaria
Encontra paz em calmaria...
Entre dois montes ele segue,
Até que em si se sossegue,
Entra na gruta da cachoeira
De seu delírio em tal êxtase...
E depois de que se cansa,
Para, pensa e descansa,
E logo inicia tudo outra vez,
Em bom ânimo a si de prazer...