CANÇÃO DO MEU OLHAR SOBRE TI
Te ver assim de novo, na colheita dos anos
Esquadrinhar teus gestos, teu corpo, teu olhar
Saber que ganhaste mais em formosura
Como eu ganhei em sede de ti, em te amar
Beber do copo quente da tua presença
Ao renovar ao vivo meu baú de lembranças
Te ver sem te tocar, te amar sem te ter
Como um andante que pisou na esperança
Quisera eu poder estar em ti
E ser tua vida, teu homem, teu penhor
Rasgar o cotidiano em tua oferenda
Ser teu bardo, teu louco, teu cantor
Ao te ver, senti a vida que pulsava em mim
E senti a morte em falsa sobriedade
“O poeta é um fingidor”, diz a sentença
E eu finjo que um dia passará essa saudade.
Te ver assim de novo, na colheita dos anos
Esquadrinhar teus gestos, teu corpo, teu olhar
Saber que ganhaste mais em formosura
Como eu ganhei em sede de ti, em te amar
Beber do copo quente da tua presença
Ao renovar ao vivo meu baú de lembranças
Te ver sem te tocar, te amar sem te ter
Como um andante que pisou na esperança
Deixa as lágrimas rolarem
Nas faces do poeta vão
Um amor assim é uma invernia
Que corta a alma e o coração
Nas faces do poeta vão
Um amor assim é uma invernia
Que corta a alma e o coração
Quisera eu poder estar em ti
E ser tua vida, teu homem, teu penhor
Rasgar o cotidiano em tua oferenda
Ser teu bardo, teu louco, teu cantor
Ao te ver, senti a vida que pulsava em mim
E senti a morte em falsa sobriedade
“O poeta é um fingidor”, diz a sentença
E eu finjo que um dia passará essa saudade.