Escravidão
No minuto em que a vi
No fundo do salão a sorrir
Logo repreendi
O insensato coração
Que em prontidão
Se entregou a servidão
Mas de nada adiantou
Meu coração você arrebatou
Ele nem sequer questionou
Simplesmente aceitou
Essa doce escravidão
Hoje teu poeta sou
Sem contrato
Sem trato
Sem tato
Simplesmente por imaginar
Que sempre ao deitar
Em teus pensamentos vou estar
Sim! Tens um escravo
Um poeta enclausurado
Que te serve de bom grado.