JÁ NÃO PODEMOS NEGAR
Olhando para a tarde como quem procura um beijo
Ouço teus passos dobrando a esquina mais próxima
Teus dedos abrindo a porta do meu coração
Se você entrar vai ter festa dentro de mim
Riscando um traço no branco do ócio
Uma rota para fugirmos da realidade
E se enveredar pelas searas do prazer infinito
Sem deixar migalhas de pão para não acharmos a volta
Vamos brindar mais uma chance da gente morrer
Tão inebriados pela sedução borbulhante nos lábios
O bailar dos ponteiros no velho relógio já não importa
Eu quero a magia da bailarina na caixinha de música
O lençol se transforma em tapete voador
Sobre os castelos minúsculos diante dos nossos olhos
Vamos brincar de pique-esconde entre as estrelas
E amar com a consciência de duas crianças
Já não podemos negar que somos poesia
Que empurra a tarde para o outro canto do mundo
A cortina da noite é o que ilumina os nossos corpos
Nessa deliciosa profusão de castidade e luxúria
(Cláudio Antonio Mendes)
Olhando para a tarde como quem procura um beijo
Ouço teus passos dobrando a esquina mais próxima
Teus dedos abrindo a porta do meu coração
Se você entrar vai ter festa dentro de mim
Riscando um traço no branco do ócio
Uma rota para fugirmos da realidade
E se enveredar pelas searas do prazer infinito
Sem deixar migalhas de pão para não acharmos a volta
Vamos brindar mais uma chance da gente morrer
Tão inebriados pela sedução borbulhante nos lábios
O bailar dos ponteiros no velho relógio já não importa
Eu quero a magia da bailarina na caixinha de música
O lençol se transforma em tapete voador
Sobre os castelos minúsculos diante dos nossos olhos
Vamos brincar de pique-esconde entre as estrelas
E amar com a consciência de duas crianças
Já não podemos negar que somos poesia
Que empurra a tarde para o outro canto do mundo
A cortina da noite é o que ilumina os nossos corpos
Nessa deliciosa profusão de castidade e luxúria
(Cláudio Antonio Mendes)